Sobre a Academia
A Academia de Música José Atalaya (AMJA) foi fundada em 1998 sob proposta do Maestro José Atalaya com o apoio da Câmara Municipal de Fafe e integra-se, juridicamente, na Associação Cultural de Educação Pelas Artes (ACEPA) que é uma Instituição sem fins lucrativos e que tem como principal objeto o desenvolvimento cultural local ao nível da divulgação e Ensino da Música no concelho de Fafe.
Foram sócios fundadores, entre outros, a Câmara Municipal de Fafe, o Núcleo de Artes e Letras de Fafe, o Rancho Folclórico de Fafe, a Sociedade Filarmónica Fafense (Banda de Revelhe), a Sociedade Artística Musical Fafense (Banda de Golães), o Grupo Cultural e Recreativo Nun’Álvares, a Associação Comercial e Industrial de Fafe, Cabeceiras de Basto e Celorico de Basto e a Caixa de Crédito Agrícola Mútuo de Fafe e, em nome individual, o Maestro José Atalaya e os Professores Miguel Leite e Maria Henriqueta Fernandes.
Desde a sua fundação, a Academia apostou no ensino da Música com a qualidade necessária ao seu reconhecimento pelo Ministério da Educação.
Foi assim que, aberta a todos os escalões etários mas dando particular atenção aos mais jovens, a Academia de Música José Atalaya foi conquistando o seu espaço, o que lhe valeu o reconhecimento pela Direção Regional de Educação do Norte ao conceder-lhe autorização provisória de funcionamento e paralelismo pedagógico aos Cursos Básicos à data em funcionamento, onde cerca de 100 alunos, com empenho e arte davam significado à Música como forma de expressão.
O ano letivo de 2003/2004 foi decisivo. Para além da entrada em funcionamento dos Cursos Complementares de Piano e Guitarra, que entretanto obtiveram reconhecimento oficial, a Academia obteve “Autorização Definitiva de Lecionação” em 16 de Janeiro de 2003, através da autorização no 95/DREN.
Mais tarde, em 17 de Janeiro de 2012, por Despacho do Sr. Diretor Regional de Educação do Norte, foi-lhe concedida Autonomia Pedagógica pelo período de 3 anos.
A intervenção da Academia de Música José Atalaya tem sido igualmente marcante no domínio da promoção e valorização da Música, através da organização e produção de eventos musicais a nível local e abertos a diversos tipos de público e através da colaboração com outras entidades culturais.
Entre janeiro de 2011 e agosto de 2015, foi financiada pelo Fundo Social Europeu – POPH – tendo passado incólume por uma inspeção da referida organização internacional.
Para o ano letivo 2015/2016, com a passagem do regime de financiamento para os Contratos de Patrocínio, candidatou-se a financiamento tendo ficado em 7ª posição de um total de 46 candidaturas que foram apresentadas na Região Norte.
Tem regularmente alunos premiados em vários concursos nacionais e internacionais e já recebeu vários prémios (Jornal Notícias de Fafe, Grupo Nun’Álvares, Federação de Futebol Popular, Lions Club, Rotary Club) pela sua inserção na comunidade.
A Direção Pedagógica é, atualmente, constituída pelos professores José Manuel Machado (que já contava com 4 anos de gestão numa escola pública) Manuela Reis e Cristina Cunha, ambas licenciadas e profissionalizadas.
Mantém um Corpo Docente bastante estável, constituído por cerca de 30 professores e uma população escolar que ronda os 240 alunos. Merece destaque a grande aposta no Regime Articulado que proporciona a frequência gratuita à totalidade dos alunos que frequentam os Cursos Básicos e Secundários.
A especificidade deste ensino reside, obviamente, na formação vocacional que contém uma forte componente prática, ministrado em salas específicas para o efeito, quer para aulas individuais de instrumento e canto quer para aulas de conjunto.
O Ensino Vocacional da Música tem como objetivo proporcionar formação musical de elevado nível técnico, artístico e sócio cultural, organizando-se para o efeito de forma progressiva desde o primeiro ciclo do Ensino Básico até ao nível Secundário, com possibilidade de progressão de estudos a nível Superior em Cursos de Instrumento, Formação Musical, Direção de Orquestra ou Coral, Composição, Ciências Musicais ou Artes do Espetáculo.
Funciona, também, como um canal facilitador de comunicação e de inserção social, uma forma de criar disciplina de trabalho através da maximização de qualidades como o rigor técnico, a vontade, a organização, a concentração, a memória, a agilidade de raciocínio e a coordenação motora, uma forma de despertar a imaginação criadora e o sentido estético, uma forma de desenvolver um espírito crítico enquanto público e uma forma de conseguir uma formação musical e artística especializada na área da Música.